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Início - Diário - Sétimo dia [21/08/2011]

 

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Diário de bordo

Acompanhamento diário da Expedição.

Sétimo dia [21/08/2011]

Postado por Alvaro Coutinho
Alvaro Coutinho
Alvaro Coutinho ainda não preencheu sua biografia
Usuário está offline
em Ter, 23 Agosto 2011 em Diário

Deixamos o acampamento abaixo do Caracol às 09:10h. de uma manhã ensolarada, com céu claro e limpo, digna de um domingo. Cedo, tivemos um pequeno incidente sem maiores consequências; um colchão, desses infláveis, foi arremesado ao rio pelo vento intenso das primeiras horas do dia. O Ivo rapidamente pulou na canoa e foi, junto com o José Olegário buscar, já a uns bons cinquenta metros de onde estávamos.

Prosseguimos na descida do rio, que nessa parte da viagem é inteiramente livre de ocupação humana. Existem uma ou outra fazenda isolada, mas é muito raro ver gente. O Araguaia abaixo da confluência com o Cristalino é largo e selvagem

Em 2002 tive a oportunidade de viajar esse trecho do Araguaia, de Luiz Alves até a confluência com o rio das Mortes. Isto permite ter uma idéia do quanto o rio se modificou ao longo desse tempo. Referências que me eram familiares, hoje estão irreconhecíveis. Barreira de São Pedro, Fazenda Nova Kenia, barreira de Pedra... A maior parte não me foi possível identificar... as praias e barreiras tombadas dominam a paisagem.

Nesse domingo almoçamos com o barco em movimento; viajando. Olegário preparou a Bargada que Paladini havia pego na véspera, um almoço que combinou com o domingo. Por volta das 15:00h. o calor era tanto que o José Olegário decidiu fazer uma parada em uma praia, para banharmos, atenuando um pouco a fadiga resultante da exposição ao sol intenso.

Paramos para acampar um pouco mais cedo, em uma ponta de ilha, eram próximo a 17:00h. Armamos as barracas, ajeitamos tudo e fomos pegar alguma isca, peixinhos, junto à margem matogrossense. Já escurecendo, voltamos para o acampamento, bem em frente, onde o Ivo começou a cuidar do jantar e eu e o Paladini nos dedicamos a tentar fisgar algum peixe. Nada. Nem Piranha mexia com a isca... os peixes pareciam estar fazendo alguma espécie de jejum, ou estão sumindo mesmo...

Logo após o jantar, estávamos pescando e conversando quando o Olegário e o Ivo ouviram o esturro de uma Onça. O bicho parecia estar do lado do Mato Grosso, algo próximo da beira do rio, na mata em frente ao acampamento.

Esturrou uma, duas, três vezes e silenciou. Por via de dúvidas, fizemos uma fogueira... mais tarde, nos recolhemos para dormir.

 

Veja imagens relativas ao sétimo dia da viagem.

 

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Comentários

Elidio Eufrasio Marques
Elidio Eufrasio Marques
Elidio Eufrasio Marques ainda não escreveu nenhuma biografia
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Elidio Eufrasio Marques Ter, 23 Agosto 2011

Belos relatos, Coutinho. Tão claros que parece que estou aí também. Parabéns.

Pedro Ivo
Pedro Ivo
Pedro Ivo ainda não escreveu nenhuma biografia
Usuário está offline
Pedro Ivo Sex, 09 Setembro 2011

Esse relato da onça o meu pai contou. Disse que um companheiro roncava muito que nem escutou a bichana esturrar um pouco mais próximo do acampamento!!!

Alvaro Coutinho
Alvaro Coutinho
Alvaro Coutinho ainda não preencheu sua biografia
Usuário está offline
Alvaro Coutinho Sáb, 10 Setembro 2011

É verdade, Pedro Ivo. O "roncador" era eu mesmo... creio mesmo que deve até ter intimidado a "gata". rsr... Obrigado pelo comentário.

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