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Início - Diário - Décimo dia [24/08/2011]

 

Diário de bordo

Acompanhamento diário da Expedição.

Décimo dia [24/08/2011]

Postado por Alvaro Coutinho
Alvaro Coutinho
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em Ter, 30 Agosto 2011 em Diário

Deixamos o acampamento por volta das 08:10h. e continuamos descendo o Araguaia. A localidade mais próxima é Luciara, que está na margem matogrossense.

De São Félix para cá o rio é bastante largo, coisa de mil a mil e quinhentos metros de largura em vários trechos, talvêz até mais. Raramente se vê gente, e quando isto acontece, quase invariavelmente são índios. Ao contrário do que seria de esperar, não temos visto animais selvagens e até mesmo as Onças, que se faziam ouvir nas noites anteriores, não foram mais percebidas.

Já avistando Luciara, notamos três índios, remando uma canoa grande, talvez de 8 metros, visivelmente com algum problema de propulsão. Paramos e oferecemos ajuda, prontamente aceita. Os rebocamos através da grande rasura que se formou em frente a cidade.

Em Luciara reabastecemos combustível, gelo e cerveja, além de alguns víveres. A cidadezinha, típica do interior brasileiro, é maior do que se imaginava, mas guarda a mesma característica bucólica das pequeninas comunidades da beira do Araguaia.

Paramos para almoçar próximo à entrada de um lago, em torno de 12:40h. O cardápio dessa vez foram os Mandubés pegos no acampamento próximo a aldeia Fontoura. Por volta de 14:00h. retomamos a viagem, que nesse dia transcorreu sem maiores acontecimentos. A registrar, apenas as extensas rasuras, que nesse trecho de rio tornam a navegação bastante difícil, até mesmo para a perícia de nosso piloteiro Karajá.

Continuamos nossa viagem e mais ou menos às 17:00h. atingimos o lago do Veado. José Olegário, que já estivera no lugar há muitos anos, resolveu entrar no lago, visando pescar Tucunarés. Conseguiu pegar apenas um, pequeno.

Nesse lago, vimos uma grande concentração de Jacarés, da espécia conhecida como Tinga. Nenhum Arurá foi avistado. Já pensando em retornar ao rio e buscar um local para passar a noite, Olegário resolveu brincar com um jacaré de coisa de 1,80m, jogando a sua isca artificial sobre o mesmo. Pois não é que acabou fisgando o bicho! E agora José, como é que tira a isca? Pelo que pudemos ver, não tira... o bicho, numa rabanada violenta arrebentou a linha e lá se foi, com um piercing nas "orelhas", desfilar junto a sua companheirada... Rimos um bocado com o fato.

Saimos do lago já com a hora apertada e acampamos na primeira praia que achamos. Barracas montadas, tentamos algum peixe, sem grande sucesso, mas o Paladini, que foi no rumo correto, terminou salvando nosso almoço de amanhã, com duas boas Bargadas, pegas na rasura da parte sul da ilha onde acampamos.

Para os lados do norte era possível ver dois grandes clarões vermelhos, indicativo de queimadas de grandes proporções. Até aqui já vimos a fumaça de uns três ou quatro grandes incêndios, que com certeza trazem consequências lamentáveis para a natureza, matando animais e aniquilando a vegetação, já castigada pela estiagem.

Jantamos, prosamos, pescamos e fomos dormir.

 

Veja imagens relativas ao décimo dia da viagem.

 

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